sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

13 dos 15 Célia Meireles

Eu não sei o que vou escrever,mas sei que preciso ,me sinto como um vulcão contido que a mim,me parece ser pior do que o que está em erupção. É tão forte e sem sentido que perdido é a palavra que melhor expressa o que estou sentindo.

É como andar numa rua plena de outono se perdendo na paisagem das belas arvores floridas e deparar-se com uma encruzilhada ,não saber o que te aguarda na próxima curva e esse silêncio que não me dá pistas se a estrada é movimentada e se eu corro algum risco de ser atropelada. 

Sempre achei meio muito infantil começar um texto com todas as informações presentes ,mas como disse antes um vulcão contido precisa encontrar um meio de deixar sair um pouco da larva quente que corrói suas estruturas internas. Não quero despertar em ninguém isso que sinto nesse momento ,entendo que é um problema meu e que eu tenho de resolve-lo de alguma forma ,mas eu sempre fui boa em pedir conselhos, e em dar quando não são pra mim.mas agora eu nem ao menos sei o que perguntar ,sou só uma garota perdida nas entrelinhas de um texto mal começado e que não se sabe como acabará. 

Senhor eu faço um pedido,sempre acreditei muito no poder das palavras,as escritas então... Meu nome é Célia eu não gosto de números ímpares ,eu sou baixinha mas tenho idade suficiente pra me considerarem uma mulher ou quase isso... Mas senhor meu Deus as vezes me sinto mais criança do que quando realmente fui uma ,para mim não é de tudo ruim ,triste aquele que perde a criança que tem dentro de si, mas há horas, há horas que eu queria ter o discernimento pra me guiar tanto como guio as pessoas, para ter a calma que tenho e a positividade que sempre me guia ,quando me sinto assim um vulcãozinho, que implora, implora, implora... Não deixo de ter fé... É mais um desabafo nesse espaço em branco preenchido pelas letras.

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