quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Incognitas de uma vida quase amorosa

Queridos amigos, meu nome é Susi, na verdade é um pseudônimo não me convém dizer meu verdadeiro nome. A única verdade é a que me trás aqui, verdade esta que ainda não sei qual e peço se um de vocês souberem me avisem, por favor.

Me questionei agora o por quê das pessoas chamarem o estado de relacionamento de vida amorosa? Quero antes de tudo deixar claro que não é de minha intenção destronar a visão de amor que a maioria das pessoas tem. A questão é muito mais complexa: Seria o amor a base única para o sucesso de uma relação? Quantos já se fizeram essa pergunta? Quem teve a sorte ou a coragem de chegar a resposta?

Eu poderia dizer: Eu amo alguém que não sei quem este amor me chama leva-me não sei para onde, mas vou em busca deste amor sem rosto. Isto seria poético e talvez fascinante mas se fosse assim não teria motivos para eu estar aqui e para todas essas dúvidas.

Eu amo alguém que sei quem, alguém com rosto, voz e vez, alguém de personalidade e vida própria. Quer saber outro paradoxo de amar? Quando se ama deseja-se para si o objeto amado, mas o amor liberta. Eu não sei quando isso fará mais sentido para mim, tudo o que sei é que aprisionar alguém não é a melhor solução para mante-lo por perto ainda que o desejemos o mais próximo possível.

Caros amigos, não sei se já perceberam mas eu sou só uma mulher apaixonada tentando entender as incógnitas da minha vida quase amorosa, já que percebi que o amor embora principal, precise de outros sentimentos fundamentais na construção de algo sólido. Mas este amor tem  me deixado sem sono e sem inspiração as vezes até sem lógica, gostaria de rasgar em mim toda a fundamentação que me leva para longe da lírica só para que o meu EU lírico tenha a oportunidade de desdobra-se em mim expulsando a dor através das palavras.

Mas a dor por vezes é necessária e o sofrimento contribui para a felicidade, outro paradoxo e outra verdade. Meu amor é real mas nada impede a série de perplexidades nele.

Mas se no "fim" disso tudo eu ainda tenha direito a mais uma declaração gostaria de completar com um trecho da música de um grupo norte americano: " As pessoas veem com cicatrizes mais podemos amar até que elas despareçam por isso acho que deveríamos ficar juntos e não nos envergonhar, eu te disse que não era perfeita e você me disse o mesmo."

8 comentários:

  1. Muito bom, Kananda! Parabéns pelo texto. Bela reflexão.

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  4. A vida amorosa é uma explosão desse sentimento chamado amor. Essas 4 letrinhas juntas formam uma palavra capaz de tantas coisas... O amor é um sentimento que a gente nunca vai conseguir explicar o real sifnificado dele, nem mesmo o velho dicionário. Mas, acho que a base de um relacionamento, de uma vida amorosa, n consiste em apenas 4 letrinhas. Essa base consiste em um conjunto de palavras que dão forças e sustentação para uma construção sólida. Construção essa que resiste a qualquer coisa, qualquer tempestade. Adorei o texto, parabéns por ele!!

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  5. A vida amorosa é uma explosão desse sentimento chamado amor. Essas 4 letrinhas juntas formam uma palavra capaz de tantas coisas... O amor é um sentimento que a gente nunca vai conseguir explicar o real sifnificado dele, nem mesmo o velho dicionário. Mas, acho que a base de um relacionamento, de uma vida amorosa, n consiste em apenas 4 letrinhas. Essa base consiste em um conjunto de palavras que dão forças e sustentação para uma construção sólida. Construção essa que resiste a qualquer coisa, qualquer tempestade. Adorei o texto, parabéns por ele!!

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